Mercedes Bustamante ministra Aula Magna do PRS - Cerrado

Presidente da CAPES e uma das principais referências nos estudos sobre Mudanças Climáticas e Cerrado no País enfatiza a importância do bioma para a sustentabilidade

“A influência humana tem aquecido o clima a uma taxa sem precedentes em pelo menos 2000 anos, causando eventos extremos climáticos e meteorológicos em todas as regiões do mundo”. Esse foi um dos alarmes dados por Mercedes Bustamante durante a aula magna do Mestrado Profissional do PRS - Cerrado, em parceria com a UFLA. O evento de abertura da Segunda Edição deste Mestrado ocorreu na última segunda, 27 de março de 2023, sob o tema Produção no Cerrado em tempos de mudanças climáticas: estratégias para um futuro sustentável. Para a Professora Mercedes, o bioma Cerrado é uma importante peça para a urgência climática que estamos vivendo, pois proteger os ecossistemas é uma forma eficiente de mitigar as mudanças climáticas.

Durante aproximadamente uma hora, a Professora Mercedes, atual presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e professora da Universidade de Brasília (UnB), repercutiu os dados mais recentes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), do qual participa, junto a soluções que já podem ser traçadas em diferentes setores, tendo como destaque a agricultura. ”Além dele [setor agrícola] ter o potencial de reduzir as emissões em larga escala, é o único setor hoje para o qual nós temos uma tecnologia testada por milhões de anos de evolução, que é a fotossíntese, de remover e armazenar CO2 da atmosfera”, destaca Bustamante.

Na mesa de abertura, houve a participação do Reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Professor João Chrysóstomo, instituição que é parceira acadêmica do Mestrado Profissional do Programa de Capacitação do PRS - Cerrado.  “Com parcerias como essas, tenho certeza de que somos capazes de virar esse jogo [o dos desafios climáticos] e, além de um grande produtor de alimento, sejamos um país sem fome”, enfatizou Chrysóstomo. Também participou do Evento a Diretora de Produção Sustentável e Irrigação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Sibelle de Andrade, beneficiário institucional do projeto. Em sua fala, a Sra. Sibelle destacou o papel da ação e da atuação no PRS - Cerrado para a consolidação da agenda envolvendo a política do Plano ABC +. Representando o projeto e o IABS, participaram María Suárez, Coordenadora Operacional, e Melissa Curi, Coordenadora de Capacitação.

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Sobre o Programa de Capacitação do PRS - Cerrado 

O Mestrado Profissional em Mudanças Climáticas e Agropecuária de Baixa Emissão de Carbono do PRS – Cerrado, em parceria com a Universidade Federal de Lavras/UFLA, é uma das ações do Programa de Capacitação do PRS – Cerrado, que tem como objetivo capacitar, qualificar e aperfeiçoar profissionais em práticas produtivas sustentáveis, gestão da propriedade e em tecnologias e inovação para o campo.

As principais temáticas debatidas durante o curso são: mitigação da emissão de gases de efeito estufa (GEE), redução de desmatamento com manutenção ou ampliação da produção agropecuária, práticas integradas e sustentáveis de produção, conservação da biodiversidade, entre outras.

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PRS - Amazônia abre inscrições para Organizações Socioprodutivas em edital

As inscrições estão abertas até dia 30 de abril, em chamada pública que destina cerca de R$780mil para ações com coletivos produtivos nos estados do AM, PA e RO

As inscrições na Chamada de Organizações Socioprodutivas (OSPs) nos estados do Amazonas, Pará e Rondônia foram abertas hoje, 27/03, e permanecem disponíveis até 30 de abril. É por meio deste edital que o Projeto Rural Sustentável - Amazônia busca apoiar até 2025, pelo menos, 15 Organizações Socioprodutivas (OSPs) - como são denominados cooperativas, sindicatos, associações e outras formas de coletivos produtivos no Projeto -, destinando cerca de R$780mil em ações com as OSPs.

Para se inscrever, o coletivo produtivo elegível deve separar e preparar a documentação e cumprir pré-requisitos. As duas primeiras exigências são estar localizado em um dos 49 municípios contemplados do Amazonas, Pará ou Rondônia, e atuar em uma das cadeias produtivas apoiadas pelo Projeto: castanha-do-Brasil e pirarucu de manejo no Amazonas; açaí e cacau no Pará; e café e peixes redondos em Rondônia. Ainda, é necessário estar legalmente constituída há um ano, ter pelo menos 30 associados e fazer o Cadastro-base do Projeto como dirigente de OSP - esse é um pré-cadastro no PRS - Amazônia de 2-3 minutos, para entender o perfil de cada participante.

A lista completa de pré-requisitos está disponível no edital na íntegra: http://prsamazonia.org.br/editais/chamada-de-organizacoes-socioprodutivas-osps-nos-estados-do-amazonas-para-e-rondonia/. Ainda, o Cadastro-base pode ser acessado no site do Projeto: https://portal.prsamazonia.org.br/user/cadastro-base/?_ga=2.65981355.48202345.1679929143-836389115.1679929143

Comunidades tradicionais, povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas, mulheres e jovens

O Edital tem foco em OSPs compostas, em sua maioria, por comunidades tradicionais - como quilombolas, ribeirinhos e povos indígenas -, mulheres e jovens ou com lideranças femininas e da juventude. Essa é uma forma do Projeto viabilizar mais oportunidades que contribuam para diminuir desigualdades de gênero, valorizar a cultura local e os conhecimentos tradicionais e incentivar a sustentabilidade para futuras gerações.

Oportunidades da Chamada

Dentre as várias oportunidades, haverá construção de planos de negócios sustentáveis e participativos, assistência técnica para a organização e crédito previsto para investimentos exclusivamente em bens e serviços coletivos. O propósito é trabalhar em conjunto para incentivar práticas sustentáveis, promover acesso a mercados de produtos amazônicos sustentáveis, a ações de capacitação e a estudos para promover esses produtos.

Será por meio das Organizações Socioprodutivas selecionadas que as oportunidades do PRS - Amazônia chegarão a mais de 600 famílias produtoras ou agroextrativistas - para isso, as famílias precisam adotar ou querer adotar práticas produtivas sustentáveis e de baixa emissão de carbono, que valorizem a floresta em pé e priorizem a natureza. Há assistência técnica e extensão rural (ATER) prevista para as famílias vinculadas e outras atividades de formação, como oficinas de liderança. Vale destacar que essa intermediação acontecerá exclusivamente por meio das OSPs selecionadas.

Sobre o Projeto Rural Sustentável - Amazônia

O PRS - Amazônia é resultado da Cooperação Técnica aprovada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com recursos do Financiamento Internacional do Clima do Governo do Reino Unido, tendo o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) como beneficiário institucional e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade, o IABS, como responsável pela sua execução.

Se somados os territórios dos 49 municípios abrangidos pelo PRS - Amazônia, traduz-se em uma presença de cerca de 12% do território brasileiro, com mais de 1 milhão de km². Assim, com uma rede integrada de saberes tradicionais, culturas e potenciais das comunidades, o Projeto propõe uma atuação em conjunto para entender o contexto de cada vivência na cadeia produtiva e, a partir disso, desenhar coletivamente as atividades que se adequem melhor à cada OSP.


PRS – Cerrado terá Mercedes Bustamante na Aula Magna do Mestrado Profissional

Evento online que abre a 2ª Edição da formação acontece nesta segunda, 27/03, às 11h

Nesta segunda-feira, dia 27/03, das 11h às 12h, o PRS - Cerrado recebe a Professora Mercedes Bustamante para ministrar a Aula Magna na temática “Produção no Cerrado em tempos de mudanças climáticas: estratégias para um futuro sustentável”. O evento faz parte da 2° Edição do Mestrado Profissional em Mudanças Climáticas e Agropecuária de Baixa Emissão de Carbono do PRS – Cerrado, em parceria com a Universidade Federal de Lavras/UFLA. O evento será online, aberto ao público e transmitido pelo canal do IABS no YouTube, o IABSTV: https://www.youtube.com/watch?v=-ZrsvFxjXGg&ab_channel=IABSTV

Mercedes Bustamante é atual Presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), professora da Universidade de Brasília (UnB), membro da Academia Brasileira de Ciências, e uma das principais referências sobre o bioma Cerrado. Dentre seus principais trabalhos temos a participação em grupos internacionais, como Comitê Científico para revisão do relatório sobre emissões de óxido nitroso (N2O) para o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e co-coordenadora do Capítulo “Agriculture, Forestry and Other Land Uses” do Grupo de Trabalho III: Mitigação, do 5° Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

Sobre o Mestrado Profissional

O Mestrado é uma das ações do Programa de Capacitação do PRS – Cerrado, que tem como objetivo capacitar, qualificar e aperfeiçoar profissionais em práticas produtivas sustentáveis, gestão da propriedade e em tecnologias e inovação para o campo.

As principais temáticas debatidas durante o curso são: mitigação da emissão de gases de efeito estufa (GEE), redução de desmatamento com manutenção ou ampliação da produção agropecuária, práticas integradas e sustentáveis de produção, conservação da biodiversidade, entre outras.

Clique aqui para saber mais sobre o Mestrado Profissional em Mudanças Climáticas e Agropecuária de Baixa Emissão de Carbono.


PRS - Amazônia abre seleção para coletivos produtivos no bioma

Seleção aberta até o dia 30 de abril buscará Organizações Socioprodutivas nos estados do AM, PA e RO. Projeto destinará cerca de R$780mil para ações envolvendo esses coletivos 

Por PRS - Amazônia

Cooperativas, sindicatos, associações e outras formas de coletivos de produtores(as) ou agroextrativistas estão com oportunidade aberta no Projeto Rural Sustentável - Amazônia: o edital foi publicado hoje, 22/03, e inicia suas inscrições já na próxima segunda-feira, 27/03, permanecendo abertas até 30 de abril. As Organizações Socioprodutivas (OSPs), assim denominadas no projeto, poderão participar por meio de chamada pública, na qual pelo menos 15 serão apoiadas até 2025. São até R$780 mil aplicados em ações com as OSPS durante o projeto. O edital completo está disponível no link:  http://prsamazonia.org.br/editais/chamada-de-organizacoes-socioprodutivas-osps-nos-estados-do-amazonas-para-e-rondonia/

São 49 municípios na área de atuação do PRS - Amazônia,  nas cadeias de castanha-do-Brasil e pirarucu de manejo no Amazonas; açaí e cacau no Pará; e café e peixes redondos em Rondônia. Confira a lista com todos os municípios acessando: bit.ly/lista-municipios-prs-amazonia

Dentre as várias oportunidades, haverá construção de planos de negócios sustentáveis e participativos, assistência técnica para a organização e recurso previsto para investimentos exclusivamente em bens e serviços coletivos. Além disso, serão ofertados cursos presenciais e à distância, estudos para promover produtos amazônicos sustentáveis e, no futuro, desenvolver e/ou apoiar novos mercados para esses produtos. 

Será por meio das OSPs selecionadas que as oportunidades do PRS - Amazônia chegarão a mais de 600 famílias produtoras ou agroextrativistas que adotem ou queiram adotar práticas produtivas sustentáveis e de baixa emissão de carbono, que valorizem a floresta em pé e priorizem a natureza. Essa intermediação acontecerá exclusivamente por meio dessas Organizações Socioprodutivas, com assistência técnica e extensão rural (ATER) prevista para as famílias vinculadas. Outras oportunidades envolvem  formação, como oficinas participativas e ações junto às  lideranças.

Comunidades tradicionais, povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas, mulheres e jovens

Além de trazer o potencial do associativismo para ter maior acesso a mercados, a recursos técnicos e financeiros, a informações e a serviços, o Edital tem foco para OSPs compostas, em sua maioria, por comunidades tradicionais - como quilombolas, ribeirinhos e povos indígenas -, mulheres e jovens ou com lideranças femininas e da juventude.

Essa é uma forma do Projeto viabilizar mais oportunidades que contribuam para diminuir desigualdades de gênero, valorizar a cultura local e os conhecimentos tradicionais e incentivar a sustentabilidade para futuras gerações.

Sobre o Projeto Rural Sustentável - Amazônia

O PRS - Amazônia é resultado da Cooperação Técnica aprovada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com recursos do Financiamento Internacional do Clima do Governo do Reino Unido, tendo o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) como beneficiário institucional e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade, o IABS, como responsável pela sua execução.

Se somados os territórios dos 49 municípios abrangidos pelo PRS - Amazônia, traduz-se em uma presença de cerca de 12% do território brasileiro, com mais de 1 milhão de km². Assim, com uma rede  integrada de saberes tradicionais, culturas e potenciais das comunidades, o Projeto propõe uma atuação em conjunto para entender o contexto de cada vivência na cadeia produtiva e, a partir disso, desenhar coletivamente as atividades que se adequem melhor à cada OSP.

 

Assessoria de Imprensa PRS - Amazônia
imprensa@iabs.org.br

+55 61 9968-9096


Conheça o Programa Rural Sustentável: presente em 21% do território brasileiro, com ações voltadas a práticas de baixa emissão de carbono

Fruto de Cooperação Internacional, Programa destina cerca de 84 milhões de dólares para fortalecer a produção sustentável no Brasil até 2025

 

Contribuir para uma transição na agropecuária dos principais biomas brasileiros e fortalecer cadeias produtivas sustentáveis: esses são uns dos principais objetivos do Programa Rural Sustentável (PRS) em mais de uma década atuando no Brasil. Fortalecer e desenvolver cadeias produtivas na Amazônia, fomentar a adoção de tecnologias de agricultura de baixa emissão de carbono (Tecs ABC) no semiárido brasileiro e promover uma transição sustentável na agricultura e pecuária no Cerrado: esses são os objetivos da atuação do PRS por meios dos projetos PRS – Amazônia, PRS – Caatinga e PRS – Cerrado.  

Na fase atual – a segunda –, o Programa retorna à Amazônia, além de atuar na Caatinga e no Cerrado. Considerando os três biomas, espera-se aumentar em até 25% a renda de produtores e produtoras rurais, por meio do aumento de até 10% da produtividade da terra, a redução de 29M tons de gases de efeito estufa por meio do desmatamento evitado e mais de 30 mil pessoas beneficiadas. Em sua primeira fase, o PRS atuou no bioma amazônico e na Mata Atlântica até 2019 e beneficiou cerca de 4 mil produtores(as) em 70 municípios, com mais de 46 mil hectares de terra com desmatamento e degradação evitados e mais de 30 mil participantes em ações de capacitação. Ao todo, considerando as duas fases, são 252 municípios, com uma área total de 1,7 milhão de km²: presença em cerca de 21% do território brasileiro.

As ações foram desenhadas considerando cada bioma e território de atuação, de forma a oferecer ações que conservam os recursos naturais, a biodiversidade e evitam o desmatamento por meio do aumento da produtividade e rentabilidade no uso sustentável da terra, diminuindo a pobreza no meio rural.

O PRS é financiado por Cooperação Técnica aprovada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com recursos do Financiamento Internacional do Clima do Governo do Reino Unido, tendo o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) como beneficiário institucional. Atuamos nos biomas Cerrado e Amazônia, executado e administrado pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS), e no bioma Caatinga, executado e administrado pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS). Na primeira fase do Programa, foram desenvolvidos trabalhos nos biomas Amazônia e Mata Atlântica.

Saiba mais sobre o PRS: https://programaruralsustentavel.org.br/  

 

Amazônia: seis cadeias produtivas, 3 estados e comunidades tradicionais

Investimentos na ordem de R$ 50 milhões de reais, seis cadeias produtivas fortalecidas nos estados do Amazonas, Pará e Rondônia, 6.000 hectares de terra manejados de forma sustentável, 1.500 pequenos(as) produtores(as) e extrativistas capacitados(as) e/ou sensibilizados(as), 15 organizações socioprodutivas fortalecidas e com 600 famílias adotando práticas agrícolas de baixa emissão de carbono. Essas são algumas das metas que o Projeto Rural Sustentável – Amazônia se propõe a atingir até 2025.

Açaí e cacau no estado do Pará; castanha-do-Brasil e pirarucu (de manejo) no Amazonas; café e peixes redondos em Rondônia: o PRS – Amazônia atuará em seis cadeias produtivas priorizadas de produtos amazônicos, trabalhadas de forma integrada e interligada, sendo consideradas desde o cultivo e/ou extração até a sua comercialização. O Projeto também oferecerá um rol de ações formativas, que vão desde o Ensino a Distância, passando por Dias de Campo, cursos presenciais, ações de empoderamento social e Mestrado Profissional: tudo especialmente desenhado para as características da Amazônia e de práticas de baixa emissão de carbono.

Conheça o projeto: http://prsamazonia.org.br/ 

 

Caatinga: laboratório a céu aberto

O PRS - Caatinga investe no fortalecimento de Arranjos Produtivos Locais (APL) na medida em que compreende a necessidade de promover a articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre empreendimentos de um território. O projeto reconhece a Caatinga como um laboratório a céu aberto que cria, sistematiza e promove intercâmbios entre os saberes de produtores rurais e a experiência das organizações sociais em diálogo com conhecimento técnico e científico desenvolvido na região.

Tem como meta 1500 produtores(as) rurais mobilizados(as), 125 extensionistas capacitados, 600 ha de terra manejados sustentavelmente, 200 ha de área restaurada e 200 ha de área conservada em propriedade privada, além 20 mil toneladas de CO2 evitado, mais de 15% de melhoria de renda familiar e a adoção de tecnologias sociais inovadas em energia e água. 

Conheça o projeto: https://prscaatinga.org.br/

 

Cerrado: agropecuária sustentável, sistemas integrados e pastagens recuperadas

Atuando em mais de 100 municípios brasileiros, distribuídos em 4 estados do bioma Cerrado, o projeto tem um grande desafio: mitigar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) ao mesmo tempo em que busca aumentar a renda e a sustentabilidade de pequenos e médios produtores e produtoras rurais no bioma Cerrado. Já são cerca de 3700 propriedades rurais envolvidas, com mais de 230 Dias de Campo realizados, mais de 15 mil participantes em ações de sensibilização, treinamento e capacitação, 42 Organizações Socioprodutivas apoiadas e 12 milhões aplicados em pesquisa, tudo para alavancar o uso sustentável da terra de 360 mil hectares de área total de propriedades envolvidas. 

E o PRS - Cerrado entende que, para responder à altura de tamanha responsabilidade, é necessário trabalhar em conjunto com todos os atores envolvidos na produção rural, seja implementando práticas produtivas sustentáveis, apoiando a estruturação de coletivos de agricultores(as), prestando assistência técnica e extensão rural gratuitamente, além de facilitar o acesso ao crédito e oferecer um Programa de Capacitação completo: Educação a Distância, em parceria com o Canal Futura e disponível na GloboPlay; Mestrado Profissional, em conjunto com a UFLA; Ações de popularização da produção rural sustentável junto a escolas públicas do ensino fundamental e médio; além de cursos presenciais e Dias de Campo. 

Conheça o projeto: https://www.ruralsustentavel.org/


I Fórum de Negócios da Sociobioeconomia da Caatinga aponta caminhos e novas oportunidades para cooperativas da agricultura familiar

PRS-Caatinga debate negócios para o setor e constrói planos estratégicos para sete cooperativas

Por prscaatinga.org.br

O Projeto Rural Sustentável Caatinga promove no dia 14 de março o I Fórum de Negócios da Sociobioeconomia da Caatinga, que será realizado presencialmente na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e terá transmissão ao vivo pela TV Caatinga.

O evento compartilha as experiências de cooperativas da agricultura familiar da Caatinga no desafio de diversificar as oportunidades de negócios, melhorar a comercialização e ampliar mercados tendo como principal diferencial a adoção de Tecnologias Agrićolas de Baixo Carbono. São Arranjos Produtivos Locais que trabalham com o lema "produzir para conservar" e "conservar para produzir". No local, haverá exposição de produtos genuínos da Caatinga produzidos por cooperativas apoiadas pelo PRS Caatinga.

A programação conta com a presença de autoridades, pesquisadores, investidores, cooperativas, agricultores familiares, lideranças regionais e de Arranjos Produtivos Locais já consolidados e apoiados pelo PRS Caatinga que irão compartilhar suas experiências no beneficiamento e comercialização do licuri, apicultura, caprinovinocultura e sistemas agroecológicos.

 

PRS-Caatinga desenvolve planos estratégicos para sete organizações

Logo após o Fórum, o PRS-Caatinga promove um workshop para construção de planos estratégicos, com a facilitação da Conexsus, para sete organizações parceiras do Projeto dos estados de Pernambuco, Piauí, Alagoas e Bahia. A ideia é apontar soluções para novas oportunidades de negócio na Caatinga com soluções sustentáveis e eficiência produtiva, valorizando o tripé segurança alimentar, conservação da biodiversidade e baixo carbono. A Bioeconomia é um modelo econômico baseado no uso sustentável de recursos naturais, que vem se consolidando como uma estratégia de enfrentamento às mudanças climáticas e os desafios globais da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas - ONU.

"Vamos fazer uma abordagem com as cooperativas identificando necessidades e gargalos para criar um plano de trabalho, entendendo demandas de investimento, produção, capacidade produtiva, e comercialização. Será uma construção colaborativa. Entre março e abril faremos um acompanhamento, com visitas a cada uma das cooperativas, para o planejamento de longo prazo e o futuro com o PRS Caatinga", ressaltou Luciana Villa Nova, que coordena essa linha de ação do Projeto.

Participam do workshop pelo PRS Caatinga com o objetivo de elaboração dos planos estratégicos, a Associação Regional dos Grupos Solidários de Geração de Renda (ARESOL) e a a Associação Comunitária Terra Sertaneja (ACOTERRA), a Cooperativa SER DO SERTÃO; Associação dos/as Agricultores/as Familiares da Serra dos Paus Dóias (AGRODÓIA), , o Centro de Estudos Ligados à Técnicas Alternativas (CELTA), a Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes (COMAPI) e a Associação de Reposição Florestal do Estado do Piauí (PIAUIFLORA). Também estarão envolvidas outras cooperativas e associações parceiras, que fazem parte de sua rede de apoio e comercialização e estarão envolvidas na elaboração dos planos estratégicos.

Bioeconomia da Caatinga: “o Sertão vai virar mar” de oportunidades

A bioeconomia tem potencial para utilizar e aprimorar toda a multifuncionalidade da agricultura e produção de bens naturais em prol da indústria de alimentos, fibra, energia, prestação de serviços ambientais e ecossistêmicos, química verde e novos insumos.

- A sociobioeconomia valoriza as pessoas que têm relação com a natureza. O Fórum vem reconhecer povos tradicionais, produtores rurais e promover o engajamento dessas populações. Queremos juntar saberes de diferentes atores. A Caatinga é também um bioma relevante para estudar as mudanças climáticas globais. Por isso, é importante ressaltar a agricultura regenerativa e sua conexão com a floresta nativa. E o fomento à agricultura familiar trazendo inclusão social e aumento de renda para as famílias. No evento, iremos também dialogar com os produtores, entender os seus sonhos e perceber aonde eles querem chegar. E verificar quais as suas necessidades para apoiá-los em seus planos de trabalho -, enfatizou Pedro Leitão, diretor do PRS Caatinga.

"Queremos criar oportunidades para o agricultor familiar se inserir em mercados emergentes que valorizam cada vez mais a sustentabilidade. A produção de alimentos típicos da Caatinga a partir de princípios agroecológicos já é uma realidade para muitos pequenos produtores do semiárido. Agora, com a adoção das tecnologias de baixo carbono, queremos agregar valor a esses produtos, abrindo novas oportunidades de negócio para os agricultores familiares", complementou Luciana Villa Nova.

O Projeto Rural Sustentável Caatinga é uma iniciativa financiada pelo Fundo Internacional para o Clima do Governo do Reino Unido, em cooperação com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tendo o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) como beneficiário institucional. A execução do PRS Caatinga é realizada pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS). Mais informações em: www.prscaatinga.org.br

SERVIÇO

I Fórum de Negócios da Sociobioeconomia da Caatinga

Evento presencial com transmissão on-line

Espaço Plural, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Juazeiro, Bahia

Inscrições: http://bit.ly/3miPwzJ

Transmissão ao vivo pela TV Caatinga: bit.ly/3yl2WOc

 

INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA

  • Patrícia Lyra
  • E-mail: patricia.lyra.fonseca@gmail.com
  • Telefone: +55 81 9938-6230

 

  • Patrícia Ciancio
  • E-mail: zizaciancio@gmail.com
  • Tel. 55 21 98656-2877