O Programa Rural Sustentável contribui para uma transição na agropecuária dos principais biomas do Brasil. Buscamos restaurar terras desmatadas e degradadas em propriedades de pequeno e médio porte para melhorar a produtividade. Isso é possível com o uso de práticas de produção agrícola baixa emissão de carbono e de tecnologias sociais, ao passo que evita o desmatamento ilegal e a pressão pela expansão de novas áreas produtivas. São cerca de 84 milhões de dólares destinados a esse grande objetivo. Mostramos, na prática, que é possível fazer mais e melhor com a área já usada pela agropecuária tradicional. Estamos presentes em 21% do território brasileiro, em uma área de 1,7 milhão de km², atuando em 252 municípios. A fins de comparação, essa abrangência corresponde à soma da extensão de países como Portugal, Espanha, França, Itália, Suíça, Grécia e Bélgica.
Foi aqui que tudo começou: a Fase I do PRS, que se estendeu até 2019. O objetivo consistiu em melhorar a gestão da terra e das florestas por agricultores(as) nos biomas Amazônia e Mata Atlântica, alavancando um desenvolvimento rural sustentável, reduzindo a pobreza no meio rural, conservando a biodiversidade e protegendo o clima. A partir da experiência exitosa na Fase I e buscando, nas lições aprendidas, implantar práticas produtivas sustentáveis e em harmonia com o território, inicia-se o PRS – Caatinga e o PRS – Cerrado, que se estendem até 2023.
Nos dois biomas, busca-se a promoção de técnicas produtivas sustentáveis e rentáveis para uma agropecuária de baixa emissão de carbono. É desenvolvido conhecimento em conjunto com comunidades, respeitando-se a vocação da terra e aperfeiçoando tecnologias produtivas.
Com base nas conquistas da Fase I do PRS, a extensão no bioma Amazônia tem lançamento em 2021, objetivando desenvolver cadeias de valor sustentáveis. O projeto é voltado para organizações socioprodutivas, trabalhando toda a cadeia produtiva, desde a produção primária e o beneficiamento do produto até a comercialização e certificação sustentável Após 4 anos de execução, o PRS finaliza sua atuação nos biomas Caatinga e Cerrado. Espera-se incrementar a renda em até 18% de produtores e produtoras rurais beneficiados, com mais de 28 milhões de toneladas de emissões de gases de efeito estufa reduzidas por meio do desmatamento evitado, por meio de mais de 3 mil propriedades rurais adotando práticas agrícolas sustentáveis.
Neste ano, marca-se o fim da extensão na Amazônia e, assim, a finalização da atuação do PRS. Apenas neste bioma, espera-se 2 mil hectares de desmatamento evitado, 600 famílias de pequenos(as) produtores(as)/extrativistas que melhoram suas práticas produtivas, 15 organizações socioprodutivas fortalecidas e 6 mil hectares de terra manejados de forma sustentável.
A agropecuária é entendida como a junção da agricultura com a pecuária. Para além das práticas tradicionais, diversas tecnologias podem ser implementas para aumentar a produtividade e resiliência do solo, ao mesmo tempo em que se reduz a pressão pelo aumento de novas áreas, combatendo o desmatamento ilegal e promovendo a convivência harmônica com o território. É possível uma transição efetiva para uma agricultura e pecuária sustentáveis! O Programa Rural Sustentável contribui para alavancar a produção agrícola por meios sustentáveis. Possibilita um aumento significativo na área produtiva de ecossistemas críticos, como a Amazônia, ao serem efetivamente protegidos e restaurados quando integram práticas de gestão sustentável para reduzir as emissões, construir resiliência climática e combater a pobreza no meio rural. E a agricultura brasileira vem realizando diversas ações para reduzir o impacto ambiental, como a adoção de novas tecnologias e alternativas de manejo ou de integração de sistemas diferentes em uma mesma área. Neste contexto, o Rural Sustentável se apresenta como instrumento para proteger a biodiversidade e impulsionar os resultados positivos da natureza, uma vez que busca:
Possuímos 851,57 milhões de hectares de extensão territorial. O último Censo Agropecuário, de 2017, aponta que a área dos estabelecimentos rurais é de 351 milhões de hectares. Ou seja, 41% do total do território brasileiro. Cerca de 39% dessa área sofre com algum tipo de degradação. O Brasil tem o potencial de recuperar cerca de 97 milhões de hectares com algum grau de degradação para a intensificação da pecuária e outras culturas. Isto equivale a uma área correspondente à junção de quatro países da Europa: Espanha, Itália, Suíça e Grécia.
Caracterização do bioma Como o programa atua (extensão)
Caracterização do bioma Como o programa atua
Caracterização do bioma Como o programa atua
Caracterização do bioma Como o programa atuou
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Os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), entendidos como Sistemas Agroflorestais (SAFs), e a Recuperação de Pastagens Degradadas (RPD) são estratégias de produção. A primeira integra diferentes atividades agrícolas, pecuárias e florestais na mesma área, em cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação, buscando efeitos sinérgicos entre seus componentes, contemplando a adequação ambiental e a viabilidade econômica. Já a RPD consiste em técnicas que promovem a recuperação da capacidade produtiva das pastagens degradadas, proporcionando o incremento na produtividade das espécies forrageiras.
São produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com as comunidades e que representem soluções efetivas para a transformação social em escala Reconhecemos a Caatinga como um laboratório a céu aberto que cria, sistematiza e promove intercâmbios entre os saberes de produtores rurais e a experiência das organizações sociais em diálogo com conhecimento técnico e científico desenvolvido na região.
São produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com as comunidades e que representem soluções efetivas para a transformação social em escala Reconhecemos a Caatinga como um laboratório a céu aberto que cria, sistematiza e promove intercâmbios entre os saberes de produtores rurais e a experiência das organizações sociais em diálogo com conhecimento técnico e científico desenvolvido na região.
Preservar os recursos naturais, a biodiversidade e evitar o desmatamento ilegal por meio do aumento da produtividade e rentabilidade no uso sustentável da terra, diminuindo a pobreza no meio rural.
Pessoas • Aumentar a renda de produtores e produtoras rurais; Natureza e uso do solo • Alavancar o uso de sistemas produtivos sustentáveis, com ganhos em biodiversidade e preservação dos recursos naturais; Clima • Transformar os métodos de produção tradicional para uma agropecuária mais sustentável e resiliente às mudanças do clima;
Comparecimento em ações de capacitação em mobilização
Somos financiados pela Cooperação Técnica aprovada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com recursos do Financiamento Internacional do Clima do Governo do Reino Unido, tendo o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) como beneficiário institucional. Atuamos nos biomas Cerrado e Amazônia, executado e administrado pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS), e no bioma Caatinga, executado e administrado pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS). Na primeira fase do Programa, desenvolvemos trabalhos nos biomas Amazônia e Mata Atlântica.
Em um contexto mais amplo, o Programa dialoga diretamente com grandes políticas públicas brasileiras estruturantes, com destaque para o Plano setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária com vistas ao Desenvolvimento Sustentável, o ABC+, e como instrumento setorial para o cumprimento da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês). A atuação nos biomas também se conecta com políticas públicas específicas para os respectivos territórios. Destacam-se dois biomas: na Caatinga, o PRS dialoga com o AgroNordeste; na Amazônia, o PRS alavanca a promoção de paisagens produtivas com extrativismo (coleta silvestre) e métodos de agropecuária de baixa emissão de carbono, com o objetivo de garantir resiliência ambiental, social e econômica, ao mesmo tempo que reduz a necessidade de conversão da vegetação nativa, consequentemente Ainda, dialogamos diretamente com a política Águas do Agro, que promove o desenvolvimento econômico sustentável no meio rural por meio da adoção de medidas e práticas de conservação de solo e água, com manejo eficiente dos recursos naturais. O foco dessa política é em microbacias hidrográficas e no fortalecimento de tecnologias sustentáveis do uso da água e do solo. De forma tangencial, podemos citar a interlocução do Rural Sustentável com o Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos do Brasil (PronaSolos). Afinal, o Rural chega a um território tão amplo e a localidades de tamanhos, características do solo e biodiversidade tão abrangentes, que a conexão com o PronaSolos pode se aprofundar ainda mais. Há, também, esforços do governo brasileiro para construir a Plataforma do PronaSolos, que reunirá informações do solo brasileiro. Os dados A maior política brasileira voltada para a agricultura de baixa emissão de carbono
NDC BRASILEIRA: Contribuição Nacionalmente Determinada Atuação nos biomas Caatinga, Cerrado e extensão do Amazônia 9 de fevereiro de 2024 Programa Rural Sustentável atua em biomas… 5 de setembro de 2023 As aulas aconteceram de forma teórica e prática… 28 de julho de 2023 Data é celebrada neste 28 de julho visando trazer… 5 de junho de 2023 Programa Rural Sustentável compartilha de mesmo… 3 de junho de 2023 Data é celebrada neste 03 de junho e reforça… 17 de outubro de 2023 Ao longo de três dias, a equipe e membros do… 5 de setembro de 2023 As aulas aconteceram de forma teórica e prática… 16 de março de 2022 9 de setembro de 2021 A Fundação busca entidade especializada para apoiar o planejamento e execução de APLs de baixo carbono 9 de setembro de 2021 Documento do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas faz alerta importante para o mundo e a Caatinga Preencha seus dados e receba no seu e-mail todas as nossas atualizações. Eventualmente mandaremos informes em versão especial via WhatsApp.
programaruralsustentavel-com@iabs.org.brPrograma Rural Sustentável
fortalecendo a agropecuária de
baixa emissão de carbonoPrograma Rural Sustentável
fortalecendo a agropecuária de
baixa emissão de carbonoSOBRE O PROGRAMA
SOBRE O PROGRAMA
LINHA DO TEMPO
LINHA DO TEMPO
Início: biomas Amazônia e Mata Atlântica
Inícios da atuação na Caatinga e no Cerrado
Início da extensão para o bioma Amazônia
Fim dos biomas Caatinga e Cerrado
Fim do Rural Sustentável
LINHA DO TEMPO
BENEFÍCIOS DA AGROPECUÁRIA
DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONOONDE ATUAMOS
ONDE ATUAMOS
Amazônia
Cerrado
Caatinga
Mata Atlântica
COMO ATUAMOS
COMO ATUAMOS
TECNOLOGIAS DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO
TECNOLOGIAS SOCIAIS
TECNOLOGIAS SOCIAIS
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS PRINCIPAIS
• Aprimorar o acesso a incentivos para seu desenvolvimento sustentável.
• Promover a manutenção dos serviços ecossistêmicos e a preservação da biodiversidade por meio de ações de restauração de paisagens degradadas;
• Promover a capacitação de produtores(as) rurais para a consolidação de uma agropecuária de baixa emissão de carbono.
• Reduzir as emissões de GEE por meio da restauração de áreas antropizadas e proteção do meio ambiente.METAS PARA FASE II
PRS – Caatinga
PRS – Cerrado
PRS – Amazônia (extensão)
RESULTADOS ALCANÇADOS NA FASE I
Amazônia
Bosque Atlântico
QUEM SOMOS
QUEM SOMOS
reduzindo o desmatamento ilegal e a degradação do solo na Amazônia. O PRS – Amazônia, ao intervir em três municípios (Lábrea, São Félix do Xingú e Altamira), que também são municípios prioritários do Conselho Nacional da Amazônia Legal, chefiado pelo Vice-presidente da República, Hamilton Mourão.
poderão ser acessados por pesquisadores(as), produtores(as) rurais e pela população em geral, de forma gratuita.
Obtenção de resultados concretos voltados à economia de baixo carbonoRESULTADOS ESPERADOS
NOTÍCIAS
Mudanças climáticas: ainda é tempo de combater
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Como pensar a Caatinga no contexto do novo relatório do IPCC?
DEPOIMENTOS
Depoimentos dos representantes - Programa Rural Sustentável
Programa Rural Sustentável 1 - Abelhas e mudanças climáticas?
Programa Rural Sustentável 2 - Melhorando a produção de mais de 100 espécies frutíferas
Programa Rural Sustentável 3 - Produção sustentável de laticínios e recuperação de pastagens
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